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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e Carmo da Mata. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas. Sócio-Fundadora da Equipe PerCursos – Cursos, Palestras e Workshops em Belo Horizonte.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Reflexão do dia: Redes Sociais

Hoje não tem sentido viver sem pensar na maneira como o outro me olha. Deixamos de olhar para dentro de nós para cuidar do olhar do outro sobre nós e no facebook o que mais temos é isso: uma grande necessidade de se fazer ser, mostrar-se e claro mostrar o belo. Claro que não estou generalizando, muitas vezes uma rede social nos é util, principalmente, na era da informação. Podemos contactar um amigo distante, falar dos nossos trabalhos, comunicar, anunciar, mas, ao mesmo tempo, indo além disso não vem deixando de ser um carimbo sobre aquilo que a sociedade nos fala que é valor: o que vale hoje é só a beleza, o poder, a riqueza, a simpatia. Isso é o que devemos TER para SERMOS. E o outro lado? Não vamos entrar em contato com aquilo que não é tão bom e bonito na gente? Isso também é nosso e nos faz crescer e nos permiti ser, apenas, seres humanos com direitos e deveres, perfeições e imperfeições.

Há alguns artigos eu já vinha falando sobre dualidades como: essência X aparência( máscaras), intimidade X lado de fora( máscaras) e mais uma vez venho falar. As máscaras são importantes para serem usadas no social e para nos proteger, já que o que é intimo, o meu lado de dentro não precisa ser escancarado. Mas o que vem acontecendo é que tudo esta exposto demais, escancarado demais, tudo esta no facebook a tempo e a hora e nada esta sobrando para a intimidade, para o lado de dentro, para o que é nosso no particular. Assim não entramos em contato com a nossa essência, colamos estas máscaras e passamos a viver com elas coladas, superficial e virtualmente.

Aquilo que é exposto demais, deixa de existir na intimidade. Fica do lado de fora. E este exagero pela aparência nos faz ser uma pessoa que não somos, porque passamos a ser para agradar o outro. Assim já não sabemos o que é meu e o que é valor para mim, nem quem sou eu. Dessa forma, até as máscaras, a aparência perdem sua função,que em alguns momentos são validas, porque elas nos ajudam a proteger nossa intimidade, ser preservada, mas estando tudo escancarado, pra quê irá valer?