Quem sou

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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você sabia que os pais também são gente?

"Fomos estimulados a disfarçar nossas fraquezas e assumir o papel de pais infalivéis, superpais, capazes de tudo.
Entretanto, essa postura é falsa, não leva a coisa alguma.
Não se pode permitir que estruturas sociais ou econômicas explorem a família.
Os pais são humanos, são apenas pais. Não são super-heróis nem se tornam perfeitos ao se tornarem pais...continuam a ser filhos, errando e aprendendo
pela vida a fora.
Devem assumir tranquilamente suas limitações, suas fraquezas, conscientes da experiência, da vivência, do amor por seus filhos, o que
os torna insubistituíveis na vida deles
e da comunidade a que
pertencem"


Do livro Amor Exigente - Mara Silvia Carvalho de Menezes

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Amanhã, mais uma vez, estarei na Rádio Sociedade, da cidade de Oliveira, falando sobre casais, quais os mitos de uma relação. Muitas coisas ouvimos sobre como deve ou não deve ser um relacionamento, mas isso é mito ou verdade? Existe lugar para brigas e crises numa relação ou devemos
fazer de tudo para evita-lás?
Como seria um relacionamento perfeito? Vocês conhecem algum?

Sintonizem am 1170 - Rádio Sociedade as 09:40 da manhã.

Falando em mitos...de uma forma simples como podemos entender o que é mito...

Mitos são passados de geração para geração, de épocas em épocas com a tentativa de explicar a realidade e buscar uma verdade, um sentido para os acontecimentos. Sempre ouvimos nossos avós nos contar histórias sobre vários assuntos, desde muito pequenos, e passamos a acreditar nisso sem questionar e, mais ainda, acabamos passando para os nossos filhos e assim a história vai se repetindo. Tomamos como verdade e passamos como verdade, nos tornando crentes nisso e esquecemos que existe o outro lado. O mito é meia verdade e meia mentira. Precisamos acreditar e desacreditar deles.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Terapia de Casal por Solange Rosset

“No trabalho terapêutico, o casal tem oportunidade de trabalhar e flexibilizar aspectos do seu padrão de funcionamento. A forma, a velocidade,
os encaminhamentos, as estratégias para tal serão definidos de
acordo com o manejo do terapeuta (sua experiência, seu próprio padrão de funcionamento, suas vivências pessoais de casal e com casais)
e com as disponibilidades e possibilidades dos clientes
(o quanto eles estão envolvidos na tarefa, o nível de pertinência para a mudança, o quanto de consciência e responsabilidade eles têm
sobre seu padrão e suas
escolhas individuais e de casal).” Solange M. Rosset

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Auto-anulação

Como já havia falado em outras oportunidades investir em um relacionamento amoroso carece de coragem, dedicação, trocas e respeito. Relacionar é a grande oportunidade de aprendermos sobre nos mesmos. No relacionamento é onde aparece o nosso melhor e o nosso pior, assim é a grande oportunidade para o crescimento pessoal.

É muito comum esperar atitudes do outro. É mais fácil. Mas relacionar é receber e doar, atender e ser atendido. Essa troca é saudável, fruto de uma sintonia; e alternância desses papéis entre os parceiros, em que às vezes solicita e em outras tem que atender é a demonstração de cumplicidade e parceria. Mas se um dos parceiros, ou até mesmo os dois, sempre atende o que o outro pede e suprimi as suas próprias vontades o nome disso é auto-anulação.

Na auto-anulação a pessoa pode até chegar a mudar sua maneira de ser em função de satisfazer o outro; sempre atendendo o desejo do parceiro. Ela permite que o outro comece a esculpir a sua imagem e a conseqüência disso é a perda da sua própria identidade. Essas pessoas perdem a sua essência. Nessas relações um tem o poder de moldar e criar; o outro torna-se objeto, sem vontades, sem receber, apenas, doando, e sob controle dos desejos do outro. Um simples objeto que um dia poderá até se tornar sem graça e descartado pelo outro. Claro, porque objeto não tem vida, não pulsa, é sem graça. Não há sustentação nessa forma de relação. Isso é controle. Engano de quem acha que tem controle sob as pessoas. Temos controle sob os objetos; isso sim.

Uma dica é: seja quem deseje ser, não se deixe levar pelas vontades do outro, saiba doar, mas também receber, atender, mas, também, ser atendido. Não deixe suas vontades de lado, mas respeite as do outro; negociem, isso faz parte do processo de humanização e evolução do casal e de cada um separadamente. Não congele o outro e nem se deixe congelar. Convide o seu parceiro e se convide para uma estado mais humanizado de ser e não “coisificado”.


Este texto esta disponivel também no site da ASLEMG.