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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

“É Preciso Me Dispor a Desistir do Que Sou Para Me Tornar O Que Serei” Albert Einstein

O cérebro tem uma tremenda habilidade de mudar suas conexões tendo por base a estimulação que recebe. Essa “PLASTICIDADE” do cérebro é a base de sua capacidade de recuperar funções perdidas.
Graças a sua plasticidade neural, a habilidade de mudar e transferir suas conexões a outras células, você e eu andamos pela terra com a capacidade de sermos flexíveis em nosso pensamento, adaptáveis ao ambiente e capazes de escolher: QUEM e COMO queremos ser no mundo. Felizmente, quem escolhemos ser hoje não é determinado por quem fomos ontem.

Não importa o “jardim” que herdei. Assim que assumo de maneira consciente a responsabilidade de cuidar de minha mente escolho nutrir os circuitos que quero fazer crescer, e realizo a PODA consciente daqueles sem os quais prefiro viver.
Muitos não percebem que temos a possibilidade de escolher e, portanto, não exercitam essa capacidade de escolha (*). Antes do derrame, eu pensava ser um produto do meu cérebro e não tinha idéia de que podia opinar sobre como respondia as emoções que surgiam em mim. Ninguém havia me dito que são necessários apensa 90” para a bioquímica capturar-me e, depois me libertar.
Posso não ter o controle total do que acontece em minha vida, mas certamente estou no comando de COMO ESCOLHO perceber minha experiência de vida.

Somos projetados para focar o que quer que estejamos procurando. Se busco “vermelho” no mundo, vou encontrá-lo em todos os lugares. Talvez só um pouco no início, mas quanto mais tempo passar focada em encontrar “vermelho”, mais verei o vermelho em todos os lugares.

Parece que quanto mais tenho consciência sobre como influencio as energias à minha volta, mais posso opinar e interferir no que aconteceu comigo. Para monitorar como as coisas estão acontecendo em minha vida, PRESTO ATENÇÃO a como tudo flui, ou não flui, no mundo ao meu redor. Dependendo do que estou atraindo, assumo a responsabilidade por como as coisas ocorrem e faço reajustes conscientes ao longo do caminho. Isso não significa que estou completamente no controle de tudo que acontece comigo. Porém, estou no controle de como escolho pensar e sentir a respeito das coisas. Até mesmo eventos negativos podem ser percebidos como valiosas lições de vida, se me disponho a aprender. Descobri que a vida é muito curta para ser infestada com sofrimento do passado.

A dor é um instrumento que as células usam para comunicar ao cérebro que há trauma em alguma parte do corpo. As células estimulam os receptores de dor para fazer o cérebro focar aquela área e dar atenção a ela. Assim que o cérebro reconhece a existência de dor, ela serviu a seu propósito. Então, ou a intensidade diminui, ou desaparece. Experimentar a dor pode não ser uma escolha, mas sofrer é uma decisão cognitiva.

As camadas mais profundas do córtex cerebral constituem as células do Sistema Límbico, que é chamado de “Cérebro réptil” ou “Cérebro emocional”. Quando somos recém-nascidos, essas células se tornam interligadas em resposta ao estímulo sensorial. O sistema límbico funciona ao longo de toda a vida, mas ele não amadurece. E quando nossos “botões” emocionais são pressionados, reagimos como se fôssemos crianças de 2 anos de idade, mesmo que sejamos adultos. A informação sensorial chega pelos sistemas sensoriais e é imediatamente processada pelo sistema límbico. Quando a mensagem alcança o córtex cerebral para o pensamento superior, já adicionamos um “sentimento” sobre como vemos esses estímulo: isso é dor, ou é prazer? Embora muitos possam acreditar que somos criaturas pensantes que sentem, biologicamente somos criaturas sensíveis que pensam. Essas emoções são geradas pelas células do sistema límbico. Quando alguém contrapõe o que sente a algo que pensa, essa consciência criteriosa é cognição superior que tem raízes no hemisfério direito do córtex cerebral.

Assuma o Comando

Defino responsabilidade (resposta - habilidade) como a capacidade de escolher como vai responder ao estímulo que chega pelo sistema sensorial, em dado momento no tempo. Embora existam certos programas do sistema límbico (emocional) que podem ser acionados de maneira automotiva, são necessários menos que 90” para um desses programas serem acionados, percorrer nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguínea. 90” depois do disparo inicial (raiva por exemplo), o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada.
Se, porém, me mantenho zangada depois dos 90”, é porque ESCOLHI manter o circuito rodando. Momento a momento, faço a escolha de me deixar levar pelo neuro circuito ou recuar para o momento presente, permitindo que aquela reação desapareça de minha fisiologia.

O que muitos não percebem é que estamos fazendo escolhas inconscientes sobre como respondemos o tempo todo. É tão fácil se deixar prender pelos fios da nossa reatividade pré programada (sistema límbico) que vivemos navegando no piloto automático. Prestando atenção ao que acontece no interior do STM límbico, eu posso decidir sobre o que estou pensando e sentindo. No final assumo a responsabilidade pelo que átrio para minha vida. Só eu decido se alguma coisa vai ter influência positiva ou negativa sobre minha psique.

A maneira mais saudável que conheço para superar com eficiência uma emoção negativa é se render completamente a ela. Quando a trilha de fisiologia se apresenta, deixo-me percorrê-la por 90”. Como crianças as emoções se acalmam quando são ouvidas e validadas. Com o tempo, a intensidade e a frequência desses circuitos diminuem. É libertador saber que tenho o poder consciente de escolher cancelar, depois de 90”.

Assimetrias Hemisféricas

Quando avaliamos as característica únicas dos 2 hemisférios cerebrais e como eles processam informações de maneira diferente, aprece óbvio que manifestem sistemas de valor único que, em decorrência, resultariam em personalidades muito diferentes. Algumas pessoas desenvolvem esses dois personagens e são muito competentes na utilização de capacidades e personalidades dos dois lados do cérebro, permitindo que se apóiem, influenciem e se mesclem mutuamente enquanto o indivíduo leva a vida.
Outras, porém, são unilaterais no pensamento, exibindo padrões de pensamentos rígidos, críticos (H C E). Outras (H C D) raramente se conectam com a realidade comum, passando a maior parte do tempo “com a cabeça nas nuvens”.
Criar equilíbrio saudável entre os dois personagens que existem em nós permite manter a cognição flexível para receber bem a mudança o novo (H C D) e ainda permanecer com os objetivos e manter o percurso estabelecido (H C E).

H C D não verbal, Subjetivo
HCD é todo sobre aqui e agora. Trata da riqueza do momento presente. Faz observações sem fazer julgamentos. É aventureiro, aberto ao fluxo eterno. Intuitivo, aberto a novas possibilidades e pensa para além dos limites. Disponível para experimentar algo novo, reconhece que o caos é o primeiro passo do processo criativo. É sinestésico e aprende pelo toque e pela experiência (analógico). Não é cativo do passado nem teme o futuro. Vê união entre todas as entidades vivas. Capta a subjetividade das relações e das informações: o tom da voz, expressão facial, a linguagem corporal e detecta as mentiras verbais (*).
Observa sem fazer julgamento. Percebe e decifra a sutil dinâmica da Energia, das pessoas coisas e lugares.
A percepção visual é difusa, suavizada: comprimento de ondas de luz mais longas (tipo impressionistas). Capta a frequência de sons mais baixos (da natureza, do interior do corpo). Toca música de ouvido, improviza (jazz).
Organizado chega a uma sabedoria intuitiva caso contrário, permanece ingênuo. “Temos um presidente que não lê e um ministro da fazenda que não faz contas” Mirian Leitão.

H C E Verbal, Objetivo
O lado esquerdo do cérebro é o instrumento para se comunicar com o mundo externo: digital, preciso, ordenado, organizado, racionalmente. Permanece ocupado, organizado e memorizando. Preocupa-se com os números, finanças e economia.
Percebe ondas de luz mais curtas, capaz de delinear claramente os limites. E a frequência mais alta dos sons associado à linguagem verbal. É habilidoso em tecer fatos e detalhes em histórias para justificar os acontecimentos. Sabe nomear e rotular. Raciocínio dedutivo, lógico, comparativo. É justiceiro e faz julgamentos (bom-mau) antes da experiência. É excludente: atração ou repulsa (conquista e abandona). Cria categorias, regras, padrões hierarquizados. Percebe bem os detalhes e divide o tempo em passado, presente e futuro (ansiedade). Especialista na linguagem verbal “o papo do cérebro” mas, não avalia o conteúdo emocional da fala. A comunicação é literal (tipo dos portugueses). Aprecia a música pela teoria, mas não improvisa. Identifica-se com o ego, (eu sou individualizado), separado do todo. Tendência a se ligar em padrões negativos de pensamentos (dramas e traumas). Não é sinestésico: não consegue cheirar, saborear, tocar.
Organizado, cria condições necessárias a um administrador eficiente. Caso contrário permanece um burocrata rígido e ineficiente.

“Esclarecimento não é um processo do aprendizado. É um processo de desaprendizado”
Dr. Kat Domingo

Referência: A Cientista Que Curou Seu Próprio Cérebro
Dra. Jill Bolte Taylor - Ediouro

Compartilho com vocês este texto que recebi da minha colega Janine Araujo do curso de Zélia Nascimento

sexta-feira, 10 de maio de 2013



È com muita alegria que compartilho com vocês meu mais novo trabalho. Hoje faço parte da Equipe PerCursos - Cursos, Palestras e Workshops juntamente com mais duas colegas de trabalho, Ana Teresa Veloso e Cristiane Peretti. Este encontro que deu inicio com o evento de Solange Rosset em novembro do ano passado, em que e nomeada Rosset veio de Curitiba para Belo Horizonte e compartilhou conosco um pouco sobre a Teoria Relacional Sistêmica e questões relacionadas a conjugalidade. Agora em Junho teremos Zélia Nascimento - precursora da Terapia Sistêmica e de Familia.

Maiores informações no folder anexado e no blog: www.percursospalestrasecursos.blogspot.com