Quem sou

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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Roma 2019 com Maurizio Andolfi - "A utilização do Self do Terapeuta na Terapia Familiar"



“A esmagadora maioria dos seres humanos escolhe não seguir o seu próprio caminho, mas as convenções ; eles , consequentemente, não se desenvolvem , mas sim um método e, portanto, uma dimensão coletiva , a custa de sua totalidade - Carl Gustav Jung
Depois de uma semana imersa levo comigo aprendizados , mais que profissionais , mas de vida !!! Foi uma busca de construção do meu próprio caminho - passo a passo me lanço do espaço !!!! #roma2019#formacao#selfdoterapeuta #maurizioandolfi @ Pontificia facoltà teologica San Bonaventura

Amor Incapacitante

Amor Incapacitante

É difícil para todos nós pensarmos num amor que incapacita, não é mesmo? O amor é uma emoção tão romantizada que mal percebemos que ela pode se distorcer em segundos. Vejo muito nas minhas relações pessoais e profissionais o quanto a dependência pode mistura-se com a “prova de amor”. Muitas vezes o amor cuidadoso e necessário não é contrabalançado com o incentivo à independência. Não percebemos que o “dar amor” pode descambar em uma possessividade sufocante. Cuidado não é superproteção. Amor não é superproteção.

Considero que a primeira pergunta em quaisquer relação e, principalmente, pais e filhos por ser a nossa primeira relação de amor é: essa relação para ambos os lados é incapacitante ou habilitadora?

Não pode-se perder de vista para tal avaliação o que é esperado em cada relação e qual idade e as potencialidades que tem os envolvidos. Um bom exemplo: uma criança de dois anos de idade não consegue arrumar a própria cama, dessa forma fazer por ela não é incapacitá-la, mas para um adolescente de 11 anos, seria sim. Se eu amo porque não estimulo o crescimento e a autonomia? Isso é amor ou dependência?

Amar é querer que esteja perto, mas, as vezes, o custo desse “estar perto” é o outro não aprender certas coisas, não fazer escolhas, não falar em nome próprio. E eu querer isso para o outro é amor? Ou é uma dificuldade minha com as minhas carências que eu não consigo resolver? Será que eu dependo