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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e Carmo da Mata. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas. Sócio-Fundadora da Equipe PerCursos – Cursos, Palestras e Workshops em Belo Horizonte.

domingo, 25 de março de 2012

A procura da felicidade

O maior segredo para a felicidade é compreender e aceitar algumas coisas da vida. A primeira delas é a compreensão da transitoriedade da existência, e é da realidade humana a transformação, a mudança, a passagem e a impermanência. Os grandes problemas das pessoas estão relacionados a isso: o envelhecimento, a doença, as separações, as perdas e a morte. Lidamos mal com esses fenômenos porque nos deram um profundo desejo por segurança, estabilidade e permanência, daí nossa resistência às mudanças e nosso apego às coisas e pessoas. Sofremos pelo fato de o mundo ser de uma forma da qual não gostamos, e ao invés de aprendermos no decorrer da vida, a gerenciar melhor os inevitáveis fatos negativos, gastamos uma quantidade enorme de energia para controlá-los.

A depressão é um exemplo típico de quem se entristeceu profundamente pela vida der como ela é. A vida é para ser vivida e não para ser mantida. O casamento, a família, o trabalho e as relações são para serem usufruídos e não para serem conservados. A auto-estima é a base para a felicidade, a auto-aversão é origem de muito sofrimento.

Quando nos aceitamos, há uma grande chance de transformação e de crescimento pessoal. Quanto ao prazer, temos duas possibilidades de orientação: ou somos orientados para a felicidade e o prazer ou para o controle e o poder. A felicidade é uma disponibilidade para a vida e, portanto, para a alegria, o prazer e a plenitude. Não podemos, no entanto, confundir essa predisposição com a necessidade compulsiva para o prazer imediato, tanto o meu prazer quanto a realidade fazem parte da vida e às vezes temos de abrir mão dele ou adiá-lo em vista das conseqüências. Quando estamos disponíveis para a vida, somos abertos ao prazer e às dores necessárias. O pesar, a tristeza, a raiva diante de uma morte, por exemplo, são necessárias para resolução interna da perda, e a Flávia pergunta ainda sobre o valor das relações afetivas na nossa qualidade de vida.

O homem é um ser relacional, tudo na vida humana está inserido em relacionamentos. Sem as relações nós nem saberíamos quem somos, e falar que alguém é feliz, é o mesmo que dizer que ele tem bom relacionamento consigo mesmo, com as pessoas e com as coisas. As relações ligadas à família e à amizade são também fundamentais para nosso equilíbrio psicológico e, portanto, na qualidade de nossa vida. Todas as outras relações, embora importante, são secundárias frente a essas. A relação de trabalho se destaca por fornecer meios que viabilizam as outras relações e por permitir a expressão do nosso potencial e pela quantidade de tempo que dedicamos a ela. A relação social, pública é periférica. A sociedade inverteu tudo, colocando as relações sociais e do trabalho em primeiro lugar e as relações familiares, amorosas para depois. Isso, porém, não significa que as pessoas só serão felizes se estiverem casadas ou namorando. Confundimos freqüentemente o amor com as molduras sociais do amor e o que nos faz felizes é nossa capacidade de amar e sua expressão e não, como nos ensinaram, possuirmos ou sermos possuídos por alguém. Com o tempo, serei feliz?

A felicidade, assim como a sabedoria, não é uma questão de tempo. Conheço pessoas idosas que não sabem viver bem e pessoas jovens que o sabem. O importante é a compreensão da vida. Temos de nos dedicar a este caminho e nos perguntarmos continuamente: o que podemos fazer para melhorarmos nossa qualidade de vida. Temos de expandir nossas procuras: terapias, leituras, atividades corporais, caminhos religiosos, tudo que possa nos ajudar nessa busca. Devemos aprender a felicidade, pois a sociedade nos ensinou a infelicidade. O sucesso pessoal (não o sucesso social e profissional) é possível a todo mundo, e é nossa obrigação conquistá-lo, independente de posição social, do peso, da beleza, da altura, da origem familiar, da saúde, do fato de estar com alguém, ser feliz é estar em conexão consigo mesmo, se sentir inteiro e, sobretudo, amar.

Antônio Roberto
Publicado Coluna Bem Viver do Jornal Estado de Minas

terça-feira, 20 de março de 2012

Sintoma Sexual na relação conjugal

As dificuldades e/ou sintomas sexuais não devem ser ignorados pelo casal. É claro que uma boa vida sexual não é a solução ou a garantia de que o casal viverá bem, mas poderá contribuir na solução e/ou evitar alguns problemas.

A sexualidade é um dos instrumentos dentro da relação, significa o contato físico mais intimo do casal, assim os distúrbios e/ou sintomas sexuais são conseqüências de distúrbios e dificuldades da relação, este conteúdo virá para mostrar o que esta acontecendo entre os parceiros e que, por não ter sido mostrado de forma clara, vem metaforicamente através desses sintomas sexuais.

Muitos sentimentos que não são expressos no cotidiano vão para cama como sintoma.
Como colocado pela Psicoterapeuta Relacional Sistêmica Solange Rosset em seu livro, O casal nosso de cada dia, a falta de respeito pelas características do parceiro pode vim como falta de interesse sexual; a mágoa pela desqualificação que recebe do outro pode vim na forma de ejaculação precoce ou falta de prazer sexual.

Outra questão muito comum entre os parceiros é o ressentimento que acaba, também, se transformando em problemas sexuais.

O ressentimento pode aparecer naqueles casais que pouco conversam ou não negociam de forma clara, não falam de suas insatisfações ou sentimentos e não lidam ou não dão importância para as diferenças individuais de cada um, tudo isso vai sendo empurrado com a barriga ou como dizem por ai “ colocam-se panos quentes”. A conseqüência disso é o ressentimento que se torna desejo de vingança. Esse desejo de se vingar do parceiro, na maioria das vezes, é inconsciente e pode aparecer na forma de sintomas sexuais.

Assim é comum culpar o outro pelo fracasso sexual. Esquecem que num relacionamento tem 50% de cada um. Qual é a sua responsabilidade nisso? Essa é uma pergunta importante para cada um dos parceiros refletirem e, depois, juntos encontrarem alternativas de mudanças.

O sintoma sexual é uma alerta, um denunciador da relação; não deixem de prestar atenção.

Texto: Camila Ribeiro Lobato

quarta-feira, 14 de março de 2012

O CONFLITO - A MULHER E A MÃE - livro de Elizabeth Badinter

As mulheres hoje são menos livres do que nos anos 70 e 80, em pleno auge do feminismo?

Será que não temos mais direito a ser mães imperfeitas ou simplesmente renunciar à maternidade?

Por que as mulheres continuam a se culpabilizar em relação a seus filhos?

Neste seu novo livro,O Conflito - a mulher e a mãe, lançado em 2010 na França, Elisabeth Badinter mais uma vez aponta com grande acuidade, para a situação de impasse que a mulher está vivendo nos dias de hoje. O que para a filósofa significa um retrocesso em relação às conquistas da época feminista. ”À força de escutar o elogio às virtudes da maternidade feliz, do aleitamento materno como uma realização feminina, a seu talento indiscutível para modelar o destino de seus filhos, bonitos e inteligentes, as mulheres se deixaram adormecer” alfineta Badinter.

Para ela, os responsáveis por esse retorno à tirania da maternidade são inúmeros: em primeiro lugar, o mercado de trabalho, em seguida certos pediatras « reacionários” , as cruzadas em prol do aleitamento materno e as feministas naturalistas. “Os discursos de todos estes grupos, que eu não misturo, se congelaram em torno da idéia da boa mãe ecológica » analisa Badinter. “O que eu denuncio é um discurso que não leva mais em consideração a ambivalência materna. As mulheres hoje não têm mais a liberdade de dizer não”.

Autor Desconhecido - Tirado do site BiblioFrança

quarta-feira, 7 de março de 2012

O Mito da Mulher Poderosa

Vivemos em uma época em que as mulheres conquistaram um grande espaço e muitos papéis. Mais que mãe, avó, esposa, dona de casa, essas mulheres vem se ousando no mercado de trabalho desde a Segunda Guerra Mundial, que por falta de mão de obra masculina, começaram a conquistar seu lugar neste mundo globalizado e competitivo. Então falar de uma mulher seria um equívoco. Na verdade, são várias mulheres dentro de uma mulher.

As mulheres com seus vários papéis e assumindo cada vez mais funções, buscam resolver tudo que aparece no seu dia e nas suas relações, podendo correr o risco de esquecerem de si mesmas e considerar seus desejos e sonhos.

Às vezes com tantas tarefas o sentimento final é de frustração por não dá conta de fazer tudo. A mulher contemporânea conquistou tanto espaço, mostrou tanto resultado e desempenho que procura uma perfeição em todas as execuções de seus vários papéis, que não existe, e isso se torna um mal para elas mesmas. Não sabem que é natural que algo sai mal feito. Então desperta uma cobrança interna que consome toda sua energia, fazendo um mal para o interior delas mesmas.

Hoje pode-se falar que estamos vivendo um mito que as mulheres carregam de serem “poderosas” quase que 24 horas por dia, tendo que executar todas as tarefas e com total perfeição. O MITO da mulher poderosa. Essa posição retira as mulheres de outra posição que é a de serem humanas com imperfeições e limitações. Nem sempre dá para fazer tudo bem feito no momento certo. Precisamos dividir tarefas, delega-lás para os outros quando não damos conta.E isso é o que as mulheres não vem fazendo.

Com isso os homens, por sua vez, estão ficando cada vez mais recolhidos e assustados. As mulheres querem dar conta de tudo e serem melhores em tudo.

Assim essa imagem de mulher que vem sendo construída não deixa espaço para os homens desempenharem seus papéis e para as diferenças de gênero. Será que isso não esta correlacionado a tantos conflitos entre os casais? Talvez as mulheres queiram uma igualdade com o outro sexo que não existe desde bases biológicas e genéticas. Homem é diferente de Mulher. O enriquecedor é lidar com as diferenças.

Então mulheres voltem para vocês mesmas tire um tempo para vocês, reflita. A sensibilidade, sensualidade, leveza são características femininas. Busquem o tesouro da Feminilidade que existem em cada uma. Reserve um tempo para vocês. Aproveitem seus potenciais e habilidades, mas saibam reconhecer seus limites.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Convido todos vocês para a palestra que acontecerá em Belo Horizonte, ministrada por mim e Maria Carolina,também, Psicologa sobre a Sindrome da Mãe Perfeita. Será um prazer para nos a presença de vocês para discurtimos e compartilharmos idéias sobre a maternidade...as dores e delicias...as possibilidades e limites de ser mãe...a mãe pode ser vista, ou melhor, deve fazer de tudo para ser perfeita? È possivel???
As vagas são limitadas e o evento será gratuito!!!