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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Até onde vai a sua vaidade?

Partindo do senso comum para entender os significados da palavra vaidade temos: pessoa que cuida da sua aparência, que sai bem vestida, que cria uma imagem para transmitir para os outros com o desejo de ser admirada. Então, qual o problema de sermos vaidosos?

A vaidade, já dizia alguns profissionais, é a distância do que eu sou e o que eu exijo de ser para agradar aos outros.

Talvez não tenha nada demais cuidar e preocupar com a aparência. A aparência é o nosso lado de fora, aquele que é apresentado no exterior, na relação com o outro.

Mas viver de cuidados com a aparência e esquecer-se da essência, ou ainda, acreditar que cuidar da aparência trará grande e valiosa repercussão interna; talvez ai esteja a morada de grandes dificuldades e problemas.

Ficar preso a nossa aparência nos mostra que somos uma pessoa vazia do lado de dentro, de olho no lado de fora, no que os outros vão pensar.

A vaidade faz parte de um jogo que a imagem e a aparência são tudo e nada sobra para a essência. O vaidoso não tolera ser quem ele é e busca reconhecimento externo, acredita que só será alguém se tiver o reconhecimento dos outros, assim ele é vazio por dentro.

O que não se sabe ou não queremos saber é que apoiar, somente, neste mundo externo, das aparências pode nos trazer adoecimento emocional, porque neste lado o que vale é a beleza, o status, a quantidade de dinheiro, o poder, a bondade, a caridade. O ser, a essência, ser o que é, porque se sente bem e assim construir os seus valores, ter autonomia, autenticidade é a construção do mundo interno; isso pouco vale para o lado de fora. Mas é o que nos leva a crescer, construir, desconstruir; são os nossos valores. Sou o que sou. Quem tem mundo interno é mais feliz, não precisa se fazer por outra pessoa quando esta em público, ele sabe dos seus valores.

O vaidoso não sabe pedir e na, maioria das vezes, não sabe relacionar. È dependente da aprovação externa.

Então vamos diminuir esta distância entre o mundo interno e externo, construir os nossos valores e ir em busca da nossa essência? Atenção!!! Não falo de deixar de lado a nossa aparência, as nossas máscaras, já que elas são muito válidas também e são elas que nos permitem viver em socidade. Mas falo de não se esquecer da nossa essência e construir algo interno, aquilo que diz respeito a intimidade. Falo de diminuir a distância entre essas duas faces que nos permiti ser seres humanos em evolução – são os dois lados da mesma moeda.

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